A defesa de Jonathan Barros Cardoso, suspeito de matar o jornalista Cristiano Freitas na última terça-feira (4), no bairro Jardim das Américas, em Curitiba, contesta a versão apresentada pela polícia de que o crime tenha sido um latrocínio. O caso segue sob investigação e levanta questionamentos sobre as circunstâncias da morte da vítima.
De acordo com o delegado Fernando Zamoner, da Delegacia de Furtos e Roubos, Jonathan teria abordado Cristiano Freitas por meio de aplicativos e plataformas de relacionamento, mantendo contato via WhatsApp antes de marcar um encontro. A suspeita da polícia é de que o crime seguiu um padrão já identificado em outras investigações, nas quais Jonathan teria utilizado a mesma abordagem para extorquir dinheiro das vítimas sob ameaça de arma ou simulacro. Em um dos casos investigados, uma vítima teria perdido R$ 20 mil por meio desse esquema.
A defesa de Jonathan, no entanto, refuta a tese de latrocínio e sustenta que o suspeito trabalha como garoto de programa e que a morte do jornalista ocorreu após um desentendimento durante um programa sexual contratado pela vítima. Segundo os advogados, há registros de conversas que corroboram essa versão, indicando que houve uma discussão acalorada seguida por confronto físico, culminando na morte de Cristiano Freitas. O jornalista foi encontrado amarrado, com mãos e pés presos.
Os advogados também ressaltam que a prisão de Jonathan ocorreu em um contexto diferente do crime e que a investigação ainda está em andamento, com diversas informações pendentes de análise. A polícia continua apurando os fatos para esclarecer as circunstâncias do caso.





