Leandra, a mulher responsável por raptar Eloah Pietra Almeida Santos, de apenas 1 ano e 7 meses, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva neste domingo (26). O crime ocorreu na noite da última quinta-feira (23), no bairro Parolin, em Curitiba, e gerou grande repercussão e comoção popular. A decisão foi tomada pelo juiz Pedro Roderjan Rezende durante audiência de custódia realizada em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.
De acordo com o magistrado, a gravidade do crime, a repercussão do caso e a necessidade de preservar a ordem pública justificaram a mudança no tipo de prisão. Leandra permanecerá isolada no sistema penitenciário enquanto a Polícia Civil conclui o inquérito, que será enviado ao Ministério Público do Paraná. A mulher será indiciada por subtração de incapaz, um crime cuja pena varia de dois meses a dois anos de prisão. Com o avanço das investigações, outros delitos poderão ser incluídos no processo.
A prisão de Leandra aconteceu na noite de sexta-feira (24), em Campo Largo, a cerca de 30 km de Curitiba. O veículo utilizado no rapto foi identificado pelo sistema de monitoramento Muralha Digital, o que possibilitou a localização da mulher. Eloah foi encontrada na residência dela, tranquila, mas com alterações no visual: os cabelos da criança foram cortados, alisados e pintados. No local, foram apreendidos fraldas e leite, indicando que Leandra planejava manter a criança sob sua guarda por mais tempo.
Leandra, de 40 anos, mora sozinha em uma casa nos fundos de um terreno, onde sua mãe vive na parte da frente. A mulher é mãe de um jovem de 23 anos e está recém-separada. Segundo Marcos Leitão, comandante da Guarda Municipal de Campo Largo, a ação conjunta entre a Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal foi essencial para o resgate seguro da menina.





