Neste sábado (30), o Botafogo fez história ao conquistar a Copa Libertadores da América 2024, ao vencer o Atlético-MG por 3 a 1 no Estádio Mâs Monumental, em Buenos Aires. A vitória marca o primeiro título do torneio continental na história do clube carioca, que revelou ícones do futebol brasileiro como Garrincha e Nilton Santos.
Apesar de enfrentar desafios desde o início da partida, como a expulsão de Gregore logo aos 30 segundos, o Botafogo mostrou resiliência e superou a pressão do time mineiro. Luiz Henrique, Alex Telles, de pênalti, e Júnior Santos foram os heróis da noite ao marcar os gols que garantiram o título. O chileno Vargas descontou para o Galo, mas não foi suficiente para reverter o placar.
A partida começou de forma eletrizante com a expulsão de Gregore, do Botafogo, nos primeiros segundos, estabelecendo um recorde como o cartão vermelho mais rápido das finais da Libertadores. Apesar do golpe inicial, o técnico Artur Jorge optou por manter sua estratégia, ajustando o time sem substituir o volante expulso. A decisão ousada trouxe frutos mais tarde.
Aos 35 minutos, Luiz Henrique abriu o placar em um chute potente após desvio na defesa atleticana. Pouco depois, Alex Telles ampliou em cobrança de pênalti, consolidando a vantagem do Botafogo ainda na primeira etapa.
Na volta do intervalo, o técnico Gabriel Milito fez mudanças significativas, colocando Mariano, Bernard e Vargas. A estratégia deu resultado imediato, com Vargas marcando de cabeça após escanteio cobrado por Hulk. O gol trouxe ânimo ao Atlético-MG, que pressionou intensamente em busca do empate.
O Galo chegou a pedir dois pênaltis, mas o árbitro argentino Facundo Tello não atendeu às solicitações. Hulk ainda assustou a torcida botafoguense em um chute colocado, mas o goleiro John brilhou com uma defesa espetacular.
Com a vantagem no placar e um jogador a menos, o Botafogo optou por uma postura defensiva, resistindo à pressão adversária. A exaustão ficou evidente, mas a equipe demonstrou determinação até o apito final. No último lance do jogo, Júnior Santos marcou o terceiro gol em um contra-ataque, garantindo o título e a tão sonhada Glória Eterna.
A torcida alvinegra, que lotou as ruas de Buenos Aires ao longo da semana, celebrou o maior título da história do clube. A conquista entra para os livros como um marco na trajetória do Botafogo, provando que a superação e o espírito de equipe podem vencer até os maiores desafios.







