O Exército Brasileiro está conduzindo a Operação Ágata, uma mobilização extraordinária que envolve cerca de 1.500 militares, após o desaparecimento de nove pistolas Beretta calibre 9mm semiautomáticas do Batalhão de Cascavel. O sumiço das armas foi detectado no domingo (17), durante uma conferência de armamento, e levou à imediata retenção de todo o batalhão enquanto as investigações começaram.
A operação, liderada pelo general de brigada Evandro Luís Amorim Rocha, inclui bloqueios em rodovias e buscas intensivas nas áreas ao redor do quartel. Em coletiva de imprensa, o general afirmou que os trabalhos continuarão até que todas as armas sejam recuperadas. “As atividades seguem com a máxima seriedade e empenho”, garantiu.
Para dar suporte às buscas, o Exército conta com a colaboração de diversas forças de segurança, incluindo a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar. Além disso, os celulares de todos os militares do batalhão foram apreendidos para preservar o sigilo das investigações, medida que reforça a seriedade do caso.
Há suspeitas de que as armas possam ter sido desviadas por militares da própria corporação, o que adiciona uma camada de complexidade às investigações. O desaparecimento gerou preocupação devido ao risco de que essas pistolas acabem sendo utilizadas em atividades criminosas.