A influenciadora digital e empresária do Distrito Federal Larissa Cardoso Pires, de 27 anos, foi presa na tarde do último sábado (16/11) após agredir a própria mãe, Silvia de Araújo Cardoso, durante um conflito relacionado à gestão do negócio da família, a loja Bonita Show Room, localizada em Taguatinga Norte. O caso foi registrado na 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro). Neste domingo (17), Larissa foi solta por decisão judicial, mas as circunstâncias do caso continuam sendo investigadas.
O desentendimento teria começado devido a divergências sobre a administração financeira da loja, fundada por Silvia e, inicialmente, registrada no nome de Larissa. Segundo relatos, a influenciadora teria alterado o sistema de pagamento da empresa, incluindo a utilização de contas bancárias de terceiros, como o genro de Larissa e outros familiares, para o recebimento dos valores das vendas. Silvia, ao tentar resolver a situação, recolheu as máquinas de pagamento que estavam registradas em nomes de pessoas físicas, o que intensificou o conflito.
A situação culminou em uma agressão física durante um confronto na unidade da loja que está em construção. Segundo o registro policial, Larissa teria utilizado golpes, incluindo uma “gravata”, além de desferir unhas e cotoveladas na mãe. Silvia apresentou lesões visíveis, como arranhões no pescoço e nos braços, sendo atendida por uma equipe médica e realizando exame de corpo de delito.
Após o episódio, a Polícia Militar foi acionada. Larissa foi presa em flagrante por violência doméstica. Embora não tenham sido constatadas lesões visíveis na influenciadora, as evidências apresentadas pela vítima foram suficientes para justificar a prisão. Silvia também solicitou medidas protetivas de urgência para garantir sua segurança e informou que pretende processar a filha judicialmente.
Neste domingo (17), Larissa foi liberada por determinação judicial e negou as acusações em suas redes sociais, afirmando que agiu em defesa própria diante do comportamento da mãe, que, segundo ela, estaria invadindo a loja e se apropriando indevidamente de equipamentos de pagamento. O caso segue em investigação pela 12ª Delegacia de Polícia.