O renomado diretor de cinema Francis Ford Coppola, conhecido mundialmente por obras-primas como O Poderoso Chefão e Apocalypse Now, surpreendeu os curitibanos ao ser visto visitando as famosas estações-tubo da cidade. A presença do cineasta nas estruturas icônicas do transporte público chamou a atenção de moradores e fãs, reforçando a importância de Curitiba como referência em planejamento urbano inovador.
A visita de Coppola ao Paraná não foi apenas um passeio turístico, mas parte de uma pesquisa detalhada que fundamenta seu novo projeto cinematográfico, Megalópolis. O filme, protagonizado por Adam Driver, é uma narrativa épica que explora temas de urbanismo e utopia, refletindo a busca por um equilíbrio entre o desenvolvimento sustentável e o crescimento das cidades modernas. Curitiba, famosa por sua abordagem pioneira no transporte coletivo e planejamento urbano, serviu como inspiração direta para a ambientação e a essência do longa.
Durante sua passagem, Coppola fez questão de observar de perto o funcionamento das estações-tubo, que representam um modelo reconhecido internacionalmente por sua eficiência e design voltado à praticidade e sustentabilidade. Esse sistema foi implementado na década de 1970, quando a cidade buscava alternativas para um trânsito mais ágil e com menor impacto ambiental. O diretor destacou o caráter visionário dessa infraestrutura, que se alinha com a filosofia de Megalópolis, onde as cidades enfrentam desafios modernos com soluções engenhosas.
A escolha de Curitiba como inspiração para o filme reflete a relevância da cidade no cenário urbano global. Com paisagens que combinam natureza e modernidade, a capital paranaense se tornou um exemplo de inovação em políticas públicas, atraindo visitantes e estudiosos de várias partes do mundo.
No desfecho de sua visita, Coppola mencionou sua admiração pela cidade e pelo legado de planejamento que ela representa. Ele reforçou que a visão de Curitiba ajudou a moldar a narrativa de Megalópolis, evidenciando que o cinema pode se nutrir da realidade para criar histórias que provocam reflexões sobre o futuro das cidades e das pessoas que nelas habitam.