Investigações iniciam após morte de bebê em UPA; família alega negligência

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Foto: Google Maps.

No último fim de semana, um trágico evento abalou a cidade de União da Vitória, no Sudeste do Paraná, quando uma bebê de apenas um ano e três meses faleceu após receber atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A família alega que a morte da criança pode ter sido causada por negligência durante o atendimento.

De acordo com relatos familiares, a menina foi levada à UPA no sábado, 19 de outubro, com sintomas alarmantes, incluindo febre, vômito e diarreia. Ao chegar à unidade, o pai da criança comunicou os sintomas ao pessoal de triagem. Em uma avaliação inicial, a bebê foi classificada com uma fita verde, que indica atendimento não urgente, e recebeu uma injeção. Logo após o procedimento, a criança foi liberada.

Entretanto, a situação da menina se agravou. Diante da piora do quadro, a família a transportou para o hospital APMI, onde, infelizmente, a criança sofreu uma parada cardíaca e não sobreviveu. A causa da morte, segundo o laudo médico, foi a parada cardíaca.

A UPA de União da Vitória emitiu uma nota à imprensa, esclarecendo os procedimentos realizados durante o atendimento. Segundo a unidade, a criança foi admitida às 14h e, após a triagem inicial, apresentou sinais vitais estáveis. O pai informou que não havia histórico de alergias medicamentosas, e a criança foi inicialmente classificada como verde, mas foi reclassificada para amarelo após um episódio de vômito. O atendimento médico foi realizado com a administração de medicação intramuscular e orientações foram dadas à família sobre o que fazer em caso de piora.

Na nota, a UPA enfatizou que o atendimento seguiu todos os protocolos e que a criança não faleceu nas dependências da unidade. O comunicado também expressou a solidariedade da equipe da UPA à família enlutada e ressaltou a importância de uma investigação cuidadosa para esclarecer as causas da morte.

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