O mundo do tênis se prepara para se despedir de um de seus maiores ícones. Rafael Nadal, aos 38 anos, anunciou que encerrará sua carreira profissional após a temporada de 2024. A última aparição do tenista em quadra está agendada para novembro, durante as Davis Cup Finals, que ocorrerão entre os dias 19 e 24. O torneio, que marca o retorno de Nadal à competição em nível internacional, é um momento significativo, pois ele começou sua jornada no tênis de elite ao disputar a final da Davis Cup em 2004.
Nadal deixa o circuito com um impressionante legado de 92 títulos ATP acumulados ao longo de 22 anos de carreira. Com um histórico notável de 1.080 vitórias e 227 derrotas, o espanhol também conquistou prêmios que somam R$ 752 milhões, refletindo seu sucesso tanto em simples quanto em duplas. O tenista é amplamente reconhecido por ter sido o primeiro a conquistar 22 títulos de Grand Slam, feito que o tornou uma referência no esporte, mesmo que recentemente tenha sido superado por Novak Djokovic.
Conhecido como o “Rei de Paris”, Nadal se destacou em Roland Garros, onde ergueu o troféu em 14 ocasiões, solidificando seu domínio no saibro. Além disso, sua trajetória olímpica inclui dois ouros: um no torneio de simples em 2008 e outro em duplas em 2016. O tenista também teve a honra de ser porta-bandeira da Espanha nas Olimpíadas do Rio, um reconhecimento de sua importância no esporte.
Nos últimos anos, Nadal enfrentou sérios desafios relacionados à saúde, que o levaram a abandonar algumas competições. Essas dificuldades impactaram seu desempenho e, consequentemente, sua posição no ranking, onde atualmente ocupa a 158ª colocação. Em sua declaração sobre a aposentadoria, o tenista compartilhou que esses últimos anos foram particularmente difíceis. “Acho que não consegui jogar sem limitações. É uma decisão que, obviamente, é difícil e que demorei um pouco para tomar. Mas nesta vida, tudo tem um começo e um fim, e acho que é o momento certo para acabar com o que tem sido uma carreira longa e mais bem-sucedida do que eu jamais poderia imaginar”, afirmou.