Plícia Civil
Três pessoas suspeitas de participar de um crime contra a vida que vitimou Maria Eliza Monteiro, de 35 anos, foram presas pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Curitiba. As prisões aconteceram em diferentes dias (sexta-feira 02, e sábado 03), no bairro Cajuru, após o cumprimento de um mandado de prisão temporária – válida por 30 dias – solicitado pela Justiça.
Foram presos Eduardo Adilar Moreschi Silva, 35 anos, Rafael Martins de Oliveira, 30 anos, e Elisson Molina, 34 anos. Silva foi detido em via pública na noite de sexta-feira (02), o mandado foi cumprido por policiais civis do 6º Distrito Policial (DP). Já os outros dois suspeitos foram detidos em suas residências na manhã de sábado (03).
O crime aconteceu no dia 31 de janeiro deste ano, na rua Contabilistas, bairro Uberaba, quando Maria Eliza chegou gritando na casa de um dos suspeitos, pedindo bebidas e drogas, motivo pelo qual foi morta.
“Os suspeitos estavam sob o efeito de álcool e drogas. Após o crime, a dupla deu banho na vítima, amarrou suas mãos, a enrolaram em um lençol e no dia seguinte, levaram o corpo utilizando um veículo Kadet verde e um Fiat/Uno morrom para o bairro Uberaba”, falou o delegado responsável pelas investigações, Cassio Conceição, completando que atearam fogo no corpo.
Conforme investigações, Silva e Oliveira são os suspeitos de cometer o assassinato. O homicídio ocorreu na casa de Silva, responsável pelas facadas na vítima. Já Oliveira teria finalizado o crime dando vários socos e chutes em Maria Eliza. A terceira pessoa identificada pela polícia, foi Molina, suspeito de ajudar na ocultação do cadáver no dia seguinte.
Na delegacia, o trio permaneceu em silêncio, reservando o direito de falar somente em juízo. Todos os envolvidos possuem passagem policial, Silva por tráfico de drogas, Oliveira por receptação, e Molina pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.
O trio foi autuado por homicídio. Silva e Molina também responderão por ocultação de cadáver. Os dois veículos – Fiat/Uno marrom e um Kadet verde – utilizados no crime também foram apreendidos pela polícia.
Todos permanecem à disposição da Justiça.