O inverno de 2024 entra para a história como o mais quente já registrado em Curitiba. De acordo com o Simepar, a temperatura média na capital paranaense foi de 15,9°C, superando o recorde anterior de 2006, quando a média foi de 15,8°C. A elevação nas temperaturas da cidade reflete uma tendência global de aquecimento, impulsionada pela urbanização acelerada e pelas mudanças climáticas.
Curitiba não foi a única a sentir os efeitos do calor fora de época. Cidades como Paranavaí, Londrina, Cambará e Maringá também apresentaram médias de temperatura mais altas do que o histórico para o inverno, reforçando a preocupação sobre o impacto do aquecimento global.
A crescente urbanização de Curitiba, com a remoção de áreas verdes e o aumento da impermeabilização do solo, é apontada como uma das principais causas desse fenômeno. A construção de prédios e a substituição da vegetação por asfalto e concreto criam o que os especialistas chamam de “ilhas de calor”, elevando as temperaturas nas áreas urbanas em comparação com regiões menos desenvolvidas.
O aquecimento global tem sido uma preocupação constante, não apenas pelo aumento das temperaturas, mas também pelos eventos extremos que vêm ocorrendo em várias partes do mundo. Tragédias provocadas por enchentes, queimadas e ondas de calor têm se tornado mais frequentes, especialmente na Europa, o que aumenta a necessidade de ações urgentes em escala global para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.