O Brasil alcançou um marco histórico nas Paralimpíadas de Paris, realizando sua melhor campanha em edições dos Jogos Paralímpicos. A delegação brasileira subiu ao pódio 89 vezes, garantindo que a meta ousada estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro fosse cumprida, com um recorde de títulos conquistados.
A grande conquista veio com o número inédito de 25 medalhas de ouro, superando o recorde anterior de 22 ouros, alcançado nos Jogos de Tóquio em 2020. Além dos ouros, os atletas brasileiros trouxeram para casa 26 medalhas de prata e 38 de bronze, consolidando o Brasil como uma potência no cenário paralímpico mundial.
A natação e o atletismo foram os esportes que mais contribuíram para esse desempenho notável, com 26 e 23 medalhas, respectivamente. No entanto, o judô teve um papel decisivo nos dias finais da competição, conquistando quatro medalhas de ouro, essenciais para que o país quebrasse o recorde de ouros em Paris.
Com esse desempenho espetacular, o Brasil encerrou sua participação na 5ª colocação no quadro geral de medalhas, à frente de potências tradicionais. China, com impressionantes 228 medalhas, liderou o quadro, seguida por Grã-Bretanha (124), Estados Unidos (105) e Países Baixos (56). O Brasil, com seus 25 ouros, superou os Países Baixos em número de medalhas douradas, o que garantiu sua posição no top 5.
O desempenho do Brasil em Paris reforça a evolução da delegação paralímpica ao longo das últimas edições dos Jogos. Em Pequim 2008, o país terminou na 9ª colocação com 47 medalhas, e desde então, vem avançando de forma consistente, passando pelo 7º lugar em Londres 2012 e pela 8ª colocação no Rio 2016. Nos Jogos de Tóquio, o Brasil já havia mostrado seu potencial ao terminar em 7º com 72 medalhas, incluindo 22 ouros.
As Paralimpíadas de Paris consolidam o Brasil como uma das grandes potências do esporte paralímpico mundial, evidenciando a força e a dedicação dos atletas, que continuam quebrando barreiras e superando desafios a cada edição dos jogos.