Em coletiva de imprensa realizada em Belo Horizonte, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que a presença de qualquer candidato será bem-vinda no ato marcado para o dia 7 de setembro na Avenida Paulista, em São Paulo. O evento, que tem como principal pauta o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atraiu a atenção de diversos setores políticos, incluindo a possível participação de Pablo Marçal (PRTB). No entanto, Marçal ainda não confirmou sua presença.
Durante sua fala, Bolsonaro destacou que “se o Pablo Marçal for, será muito bem recebido, assim como qualquer outro candidato”. O ex-presidente também mencionou a possível presença do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que, segundo a imprensa, também pode comparecer ao ato. “Vi na imprensa que o atual prefeito iria. Se ele for, todos os candidatos poderão ir. Obviamente, como candidato, ele não poderia usar o microfone porque seria configurado como comício”, explicou.
Embora Bolsonaro tenha reafirmado seu apoio a Ricardo Nunes, parte de sua base em São Paulo tem se aproximado de Pablo Marçal, que desponta como um dos principais nomes da corrida eleitoral na capital paulista. Atualmente, a disputa em São Paulo é marcada por um empate técnico entre Marçal, Nunes e Guilherme Boulos (PSOL), segundo pesquisas recentes.
Bolsonaro também falou sobre sua participação na campanha eleitoral, mencionando que ainda é cedo para entrar de forma massiva no pleito. “Minha preocupação é com as candidaturas que têm dificuldade para ir ao segundo turno. Em São Paulo, não tem essa dificuldade, vamos para o segundo turno”, afirmou. Sobre Pablo Marçal, o ex-presidente foi direto: “O Pablo Marçal está com sua candidatura. Estamos trabalhando nos bastidores pelo Ricardo Nunes. Não tenho tempo para acompanhar (as falas do Pablo Marçal)”, concluiu.
O ato de 7 de setembro promete mobilizar apoiadores de Bolsonaro e setores descontentes com decisões do Supremo Tribunal Federal, especialmente aquelas relacionadas ao ministro Alexandre de Moraes, visto como um dos principais alvos das críticas bolsonaristas.