O vigilante Marcos Vagner de Souza, de 35 anos, foi formalmente acusado de homicídio triplamente qualificado pela morte de Isis Victoria Mizerski, uma adolescente grávida de 17 anos. Além do homicídio, ele também é réu pelos crimes de ocultação de cadáver e aborto provocado sem o consentimento da vítima. O caso, que tem gerado grande comoção, começou no dia 6 de junho, quando Isis saiu de casa para encontrar Marcos, pai da criança que ela esperava, e nunca mais foi vista.
A Polícia Civil concluiu na semana passada as investigações sobre o desaparecimento, e o delegado responsável pelo caso, Matheus Campos, afirmou que, apesar da ausência do corpo, os indícios reunidos são suficientes para comprovar que houve um homicídio e que Marcos foi o autor do crime. Com base nesses indícios, a Justiça decidiu converter a prisão temporária de Marcos, decretada em 17 de junho, em prisão preventiva, o que significa que ele permanecerá detido até o julgamento.
A defesa de Marcos Vagner de Souza nega qualquer envolvimento dele no crime e se comprometeu a provar a inocência do acusado durante o processo judicial. Com o indiciamento formalizado, o próximo passo será a realização de uma audiência de instrução e julgamento, que precederá a apresentação de Marcos ao Tribunal do Júri para responder pelas acusações.