A Executiva Nacional do Partido da Mulher Brasileira (PMB) emitiu uma nota oficial afirmando que a jornalista Cristina Graeml não será candidata pela legenda na disputa pela Prefeitura de Curitiba. Essa declaração contraria as recentes afirmações de Graeml, que vinha se apresentando como a escolha do partido na capital paranaense. Na segunda-feira passada (5), Cristina foi aclamada em uma convenção, mas a decisão final agora depende do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que avaliará a legalidade do ato, uma vez que o diretório regional do PMB não estava mais sob controle na cidade.
Cristina Graeml, defensora de pautas conservadoras, tem sido uma apoiadora declarada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em contrapartida, o PMB optou por apoiar candidaturas alinhadas ao Partido dos Trabalhadores (PT) em estados como São Paulo e Goiás, gerando um conflito ideológico dentro do partido. Esse embate levou a Executiva Nacional a desativar o diretório do PMB em Curitiba, estabelecendo que a decisão interna do partido prevalece até que o TSE se pronuncie.
Para que Cristina Graeml possa oficializar sua candidatura, é necessário que o TSE decida em favor do diretório municipal do PMB em Curitiba, restabelecendo sua autoridade. Até lá, a situação permanece indefinida, criando um clima de incerteza no cenário político local.
O desenrolar desse caso é crucial para as estratégias futuras do PMB e para Cristina Graeml, que busca consolidar seu espaço político. A decisão do TSE terá implicações significativas, não apenas para a candidatura de Graeml, mas também para a coesão e as alianças do PMB em âmbito nacional.