A seleção brasileira feminina de futebol, sob o comando de Arthur Elias, atingiu seu auge na Olimpíada de Paris-2024 no momento crucial. Após uma fase de grupos abaixo do esperado, a equipe encontrou seu ritmo no esquema 5-3-2 montado pelo treinador. A transformação foi evidente na vitória impressionante por 4 a 2 sobre a Espanha, atual campeã da Copa do Mundo, garantindo uma vaga na final contra os Estados Unidos.
Esse triunfo não apenas assegurou a presença da seleção na final olímpica, mas também marcou a conquista da primeira medalha olímpica do futebol feminino brasileiro em 16 anos. A decisão, marcada para o próximo sábado (10) às 12h (horário de Brasília) no Parque dos Príncipes, será a terceira final olímpica entre Brasil e Estados Unidos. Nas duas ocasiões anteriores, em Atenas-2004 e Pequim-2008, as americanas saíram vitoriosas na prorrogação, com placares de 2 a 1 e 1 a 0, respectivamente.
A vitória contra a Espanha representou uma reviravolta tática significativa para a seleção brasileira. Na terceira rodada da fase de grupos, o Brasil havia perdido para as espanholas por 2 a 0, adotando uma postura mais reativa. No entanto, a equipe recalculou sua estratégia e passou a atacar mais a partir do jogo contra a França, mostrando um futebol agressivo e eficiente que culminou na vitória sobre a poderosa seleção espanhola.
Agora, com a confiança renovada e uma tática bem definida, a seleção brasileira se prepara para enfrentar os Estados Unidos, determinada a escrever um novo capítulo na história do futebol feminino e buscar a tão sonhada medalha de ouro olímpica.