O desaparecimento de Ísis Victória Miserski, que já dura 41 dias, ganha novos desdobramentos com a divulgação de imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas. Marcos Wagner de Souza, vigilante preso como suspeito no caso, foi visto em uma farmácia de Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, dois dias antes do desaparecimento de Ísis.
As imagens de segurança mostram Marcos estacionando seu carro em frente à farmácia, entrando no estabelecimento e sendo atendido por uma funcionária. Durante o atendimento, ele aponta para o celular, e uma mulher ao seu lado participa da conversa. A farmacêutica, em depoimento à Polícia Civil, confirmou que Marcos procurou por um medicamento abortivo, alegando ser para uma amiga. “Ele me deu o nome do remédio e eu fui procurar no sistema, mas informei que era proibido, pois se tratava de um abortivo”, relatou a funcionária.
A farmacêutica também destacou o nervosismo do vigilante ao fazer o pedido, afirmando que ele dizia não saber por que haviam lhe pedido para procurar o medicamento. Além da farmácia, Marcos teria tentado obter o medicamento em um hospital da cidade. Uma colega que trabalha no local também foi ouvida pela polícia e revelou que Marcos questionou se ela conhecia alguém que vendesse o remédio. “Ele disse que era para uma amiga adolescente”, revelou a colega.
A investigação avançou com a descoberta de sangue e fios de cabelo no carro de Marcos, atualmente apreendido no pátio da Polícia Civil em Tibagi.
Com os novos depoimentos e as provas obtidas, o caso Ísis parece caminhar para uma resolução. No entanto, o secretário Hudson Teixeira reconhece a remota possibilidade de encontrar Ísis com vida, embora a busca continue.