A BR-277, uma das principais vias do Paraná, enfrenta sérias interdições no trecho que passa por Morretes, no Litoral do estado. Devido às chuvas intermitentes que têm atingido a região, a faixa 2 e o acostamento entre os quilômetros 42 e 40 foram interditados por medidas de segurança. Além disso, a neblina em pontos isolados na rodovia na manhã desta quarta-feira (10) dificultou ainda mais a visibilidade dos motoristas.
De acordo com dados fornecidos pelo Simepar, Morretes registrou um acumulado de 36,6 mm de chuva nas últimas 24 horas, exacerbando os riscos de deslizamentos e outras complicações na pista. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem alertado os motoristas para que reduzam a velocidade, mantenham os faróis baixos acesos e respeitem a sinalização para garantir a segurança. Com apenas uma faixa liberada para o tráfego, a movimentação de veículos na região tem sido lenta e requer muita cautela dos condutores.
Este trecho da BR-277 é conhecido por sua propensão a deslizamentos de terra, um problema que tem sido recorrente nos últimos anos. A EPR Litoral Pioneiro, empresa que assumiu a concessão da rodovia em 2024, está monitorando de perto a situação. A empresa tem planos de realizar uma série de reformas e melhorias na BR-277, incluindo o monitoramento contínuo das encostas para evitar deslizamentos de pedras e a instalação de câmeras para uma melhor observação das condições da rodovia.
A BR-277 é uma rodovia de extrema importância para o estado, ligando o interior ao Porto de Paranaguá, um dos principais pontos de exportação do Brasil. O cronograma de concessão da EPR Litoral Pioneiro prevê que nos primeiros 12 meses sejam realizadas operações de requalificação da rodovia, como tapa-buracos, limpeza e varredura da pista, melhorias na sinalização e na instalação de dispositivos de segurança, além de oferecer apoio a veículos com panes elétricas e atendimento em acidentes. A partir do segundo ano, os investimentos se intensificarão, com um foco maior em infraestrutura, culminando no terceiro ano com a entrega das obras.
A interdição atual devido às condições climáticas adversas ressalta a necessidade de um monitoramento constante e de intervenções preventivas para garantir a segurança dos motoristas e a continuidade das operações logísticas vitais para o estado.