Na noite desta terça-feira (3), familiares e amigos de Ísis Vitória Mizerski, desaparecida desde o dia 6 de junho, organizaram um novo protesto em Tibagi. O ato teve início na Vila São José e seguiu até a delegacia da Polícia Civil, responsável pela investigação do caso. Os manifestantes exigiram rapidez nas buscas pela adolescente grávida, expressando frustração com o ritmo das investigações.
O desaparecimento de Ísis completou 27 dias nesta quarta-feira, 3 de julho. Durante o protesto, amigos e conhecidos de Ísis clamaram por justiça e pressionaram as autoridades a acelerarem o processo investigativo. “A gente quer saber onde está a menina, por que está tão demorado? A gente precisa que ela apareça. Acho que ele não tem nada a perder, tinha que confessar”, declarou uma das manifestantes. Outra participante do ato também manifestou insatisfação com a falta de progresso nas investigações: “Estamos buscando justiça pela Ísis. Era uma coisa que era para ser agilizada, mas está demorando”, desabafou.
A mãe de Ísis esteve presente no protesto, porém preferiu não conversar com a imprensa. A pressão por respostas aumentou após a prisão temporária de Marcos Rone, um vigilante conhecido na região, que é o principal suspeito de envolvimento no desaparecimento da adolescente.
Recentemente, houve uma mudança na coordenação das investigações. Com o titular de Tibagi, Jonas Avelar, entrando em férias, o delegado Matheus Duarte, líder do setor de homicídios de Telêmaco Borba, assumiu o caso. Essa transição traz novas esperanças de progresso para os familiares e amigos de Ísis, que esperam que o novo delegado traga um olhar fresco e uma nova abordagem às investigações.
Paralelamente à troca de delegado, as buscas também se expandiram para uma nova área. Na terça-feira, o Corpo de Bombeiros começou a trabalhar em uma nova região delimitada no distrito de Lavras, em Tibagi. Esta é a terceira área que está sendo minuciosamente verificada pelas equipes de segurança desde o início das investigações. A nova área de buscas cobre aproximadamente 3200 hectares, o que equivale a cerca de cinco mil campos de futebol, e está situada entre os outros dois pontos já investigados.
A persistente ausência de respostas e o prolongado período de incerteza aumentam a angústia dos familiares e amigos de Ísis Vitória Mizerski. Eles continuam a buscar justiça e a pressionar as autoridades para que tragam um fim a esse doloroso mistério.