Eliane Lopes de Amorim, que já havia sido indiciada em 2023 por seu envolvimento no sequestro do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca, foi presa novamente na última sexta-feira (21) durante uma operação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo. A ação resultou na detenção de 12 pessoas suspeitas de operarem uma central de golpes bancários a partir de um condomínio de luxo.
A operação foi desencadeada após denúncias de vizinhos sobre atividades suspeitas em uma residência do Condomínio Paraíso de Igaratá, onde cerca de 10 pessoas eram frequentemente vistas entrando e saindo com notebooks, fones de ouvido e outros dispositivos eletrônicos. A polícia montou uma vigilância nas proximidades e, ao perceber o portão da casa aberto, entrou no local e abordou os suspeitos. Seis dos indivíduos permaneceram na casa, enquanto os outros fugiram pelos fundos. Eliane Lopes foi uma das que tentou escapar, mas foi capturada algumas horas depois, com fraturas em duas costelas.
Dentro da residência, os policiais encontraram 12 notebooks, 18 celulares, cinco fones de ouvido e três veículos. Os equipamentos continham materiais utilizados para realizar golpes bancários. Uma das vítimas dos golpistas foi uma juíza de 76 anos do Rio de Janeiro, que teve R$ 50 mil subtraídos de sua conta por um dos criminosos que se passou por gerente do banco.
Sobre o caso do Marcelinho Carioca
Eliane Lopes já estava em prisão domiciliar após ter sido indiciada pelo sequestro de Marcelinho Carioca e sua amiga Taís Alcântara de Oliveira, ocorrido em 17 de dezembro de 2023, em Itaquaquecetuba. Na ocasião, sete pessoas foram acusadas de participação no crime, e o julgamento está marcado para 2 de agosto deste ano. Eliane, de 30 anos, alegou na época estar desempregada e disse que havia se encontrado com um amigo pouco antes do sequestro.