A Polícia Militar do Paraná (PMPR) confirmou nesta terça-feira (25) que a mãe do suspeito de matar a policial militar Marcella Christiane Rosa também foi vítima de disparo de arma de fogo. Inicialmente, acreditava-se que a mulher, de 49 anos, havia sofrido um mal súbito ao encontrar o filho e a namorada dele mortos. No entanto, a necropsia revelou um ferimento de bala.
O caso aconteceu em Cândido de Abreu, no norte do Paraná, durante o fim de semana. A mãe do suspeito estava recebendo a visita do filho e da namorada, Marcella Christiane Rosa, que era soldado da PMPR. Na segunda-feira (24), a polícia foi chamada após vizinhos ouvirem disparos de arma de fogo em uma residência na Avenida Paraná. No local, os agentes encontraram três corpos: o de Marcella, do namorado dela e da mãe do namorado.
De acordo com a PMPR, Marcella, de 35 anos, foi encontrada com dois tiros. Seu namorado, de 27 anos, estava com um tiro e segurava uma arma que pertencia à corporação, sob responsabilidade da policial. Do lado de fora da casa, foi encontrado o corpo da mãe do namorado, inicialmente sem sinais visíveis de ferimentos, mas posteriormente identificado um ferimento por arma de fogo na região das costas.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está conduzindo a investigação para esclarecer a dinâmica dos fatos. “Estamos realizando todas as diligências cabíveis para estabelecer a dinâmica do fato e aguardamos laudos complementares que auxiliarão nas investigações”, informou a PCPR. O laudo de necropsia confirmou que Marcella foi atingida por três disparos, enquanto o suspeito foi encontrado com um tiro na cabeça e a mãe dele com um ferimento nas costas.
A PMPR confirmou que a arma utilizada no crime estava registrada em nome da soldado Marcella Christiane Rosa e estava sob sua responsabilidade. O namorado teria usado a arma da policial para efetuar os disparos dentro da residência.
Marcella ingressou na Polícia Militar do Paraná em 11 de novembro de 2013 e havia atuado no 1º Batalhão de Polícia Militar em Ponta Grossa antes de se transferir para o Hospital da Polícia Militar em Curitiba, onde trabalhava como enfermeira.
Em nota, a PMPR lamentou a perda da soldado: “O Comandante-Geral da PMPR expressa suas condolências aos familiares e amigos da soldado Marcella Christiane Rosa. Consternados pela incomensurável perda, os militares estaduais prestam sua continência à memória da soldado Marcella”.