Na noite do último domingo (16), a cidade de Curitiba foi palco de um ato de extrema violência e, ao mesmo tempo, de heroísmo. Um homem, que interveio para defender um casal de um ataque homofóbico dentro de um ônibus no bairro Alto da Glória, perdeu a vida no ato. Hoje, ele foi identificado como Oziel Branques dos Santos, um homem de 40 anos.
Oziel, até então desconhecido do público, era conhecido por seus amigos e familiares como uma pessoa gentil, alegre e disposta a ajudar o próximo. Sua coragem e altruísmo se manifestaram de forma trágica quando ele interveio para proteger Camila Marçal Dias, de 18 anos, e seu companheiro de ofensas homofóbicas proferidas por dois homens dentro do ônibus biarticulado da linha Santa Cândida/Capão Raso.
Infelizmente, a tentativa de Oziel de apaziguar a situação resultou em sua morte. Ele foi esfaqueado pelos agressores, que fugiram do local mas foram posteriormente detidos pela polícia. Camila, estudante de enfermagem, tentou reanimar Oziel, mas ele não resistiu aos ferimentos.
Este crime bárbaro chocou a comunidade e reacendeu o debate sobre a intolerância e a violência motivada por preconceito na sociedade. A morte de Oziel é um lembrete doloroso da necessidade urgente de combater o ódio e promover a igualdade e o respeito.
