Na sexta-feira (14), Matteus Amaral, vice-campeão do BBB24, divulgou uma nota de esclarecimento em suas redes sociais, respondendo às acusações de ter se beneficiado indevidamente do sistema de cotas raciais para ingressar na universidade. Ele afirmou que a inscrição no curso de engenharia agrícola no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR), em 2014, foi feita por uma terceira pessoa que, sem seu consentimento, selecionou a modalidade de cota racial.
Em sua declaração, Matteus Amaral destacou que não tinha conhecimento prévio sobre a escolha da cota e lamentou profundamente qualquer impressão de que teria se beneficiado indevidamente dessa política. Ele reiterou seu compromisso com a igualdade racial e social, pedindo desculpas por qualquer mal-entendido que possa ter ocorrido.
A polêmica ganhou força depois que Alessandro Lo-Bianco, colunista do IG Gente, divulgou um documento do Ministério da Educação confirmando a autodeclaração de Matteus como preto para ingressar na universidade. O caso se intensificou após a publicação de um story no Instagram, onde a mãe de Matteus, sem perceber que estava sendo gravada, comentou sobre a autodeclaração racial.
Em um desenvolvimento recente, o ativista Antonio Isuperio, representante de uma instituição internacional de Direitos Humanos, apresentou uma denúncia ao Ministério Público (MP) pedindo a prisão de Matteus por prática de falsidade ideológica. A denúncia cita o Código Penal, afirmando que tanto o indivíduo quanto a instituição devem ser responsabilizados.
Se o Ministério Público aceitar o processo, Matteus Amaral poderá responder criminalmente pela acusação de falsidade ideológica. Ele ainda não se manifestou sobre a denúncia formal, mas a repercussão do caso continua a crescer nas redes sociais e nos meios de comunicação.