A Procuradoria Geral do Estado (PGE) do Paraná solicitou à Polícia Civil do Paraná (PCPR) a instauração de um inquérito para investigar a invasão de professores na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) durante a greve. O episódio ocorreu no dia 3 de junho, momentos antes da votação sobre a terceirização da gestão de 204 escolas públicas.
O pedido foi formalizado pelo procurador-geral do estado, Luciano Borges dos Santos. Em seu documento, ele pede que os manifestantes sejam investigados por supostas condutas antidemocráticas. Segundo o procurador, há evidências de que a APP-Sindicato, entidade representativa dos professores, estava ciente de todas as ações realizadas durante as manifestações, incluindo a manutenção da greve mesmo após uma decisão judicial que proibia a paralisação e a convocação dos professores para o Centro Cívico no dia da invasão.
A PGE argumenta que, além da invasão, a APP-Sindicato desobedeceu uma ordem judicial ao comunicar a continuidade da greve em suas redes sociais na noite do dia 3 de junho, reforçando a postura de desobediência à determinação judicial.