Na madrugada desta quinta-feira (6), a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Paraná (PCPR) começou a investigar a morte de uma mulher de aproximadamente 30 anos, atacada por cães no pátio de uma boate localizada no bairro Parolin, em Curitiba. O incidente ocorreu após a festa de celebração de 11 anos da casa noturna.
De acordo com as informações preliminares fornecidas pelo delegado Diego Valim, a mulher possivelmente adormeceu em um dos cômodos da boate durante as comemorações. Quando acordou, a casa já estava fechada e ela tentou sair do local, o que acabou desencadeando a tragédia.
“Pela análise superficial da equipe no local, possivelmente ela tenha ficado dormindo dentro de algum banheiro. Os policiais vão verificar agora, fazer análise na Delegacia de Homicídios destas imagens para constatar se foi isso que aconteceu, mas preliminarmente, no local, indica que ela ficou trancada dentro de um banheiro. Aparentemente dormindo. Quando acordou, a casa já estava fechada. No escuro, ela tentou sair. Saiu por uma porta de emergência que dá acesso ao pátio. A porta só abre de dentro para fora, então ela acessou o pátio, onde os cães já estavam soltos, que são os animais que fazem a guarda após o fechamento da casa noturna”, explicou Valim.
Os cães, três rottweilers, são responsáveis pela segurança do local durante o período em que a boate está fechada. Ao acessar o pátio, a mulher foi surpreendida pelos cães, que a atacaram fatalmente. A equipe de perícia da PCPR esteve no local para coletar evidências e realizar os procedimentos necessários para a investigação.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para realização de exames complementares que possam auxiliar na elucidação dos fatos. A polícia agora trabalha na análise das imagens de câmeras de segurança e na coleta de depoimentos de funcionários e frequentadores da boate para entender as circunstâncias que levaram a esse trágico incidente.
A investigação ainda está em andamento, e novas informações poderão surgir à medida que a análise das evidências progredir. O caso trouxe à tona questões sobre a segurança e os protocolos de emergência das casas noturnas, especialmente em relação ao manejo de animais de guarda.