Na última segunda-feira (3), a comunidade LGBTI+ de Curitiba foi abalada pela triste notícia do falecimento de Duda Gaucha, uma mulher trans conhecida e respeitada por seu ativismo e luta pelos direitos das pessoas trans. Duda faleceu após sofrer complicações decorrentes da aplicação de silicone industrial.
Duda Gaucha morou no pensionato Trans Star, administrado por Samantha Wolkan, em Curitiba. A notícia de sua morte foi confirmada pelo Grupo Dignidade, uma organização que luta pela cidadania e direitos da comunidade LGBTI+. Em um comunicado oficial, o grupo expressou sua tristeza e destacou a importância de Duda para a causa trans na cidade.
“Duda foi uma mulher trans muito forte, fez parte do Transgrupo Marcela Prado, que tinha o objetivo de promover cidadania, saúde, educação, segurança pública, cultura e direitos humanos de pessoas travestis e transexuais,” declarou o Grupo Dignidade. O Transgrupo Marcela Prado, do qual Duda fazia parte, é uma organização crucial para a promoção dos direitos e da inclusão das pessoas trans e travestis, trabalhando incansavelmente em diversas frentes para garantir melhores condições de vida e oportunidades para essa população.
Nas redes sociais, a comoção foi imediata. Mensagens de luto, apoio e homenagens a Duda se multiplicaram, demonstrando o impacto de sua vida e de sua luta na comunidade. Amigos, ativistas e simpatizantes compartilharam memórias e destacaram a importância de sua contribuição para a causa trans.