Em uma revelação chocante durante o reality show “A Grande Conquista 2”, Cátia Paganote, ex-integrante do grupo Paquitas da Xuxa, trouxe à tona uma experiência perturbadora de sua infância. Segundo Cátia, ela e outras Paquitas foram obrigadas por Marlene Mattos, então empresária de Xuxa, a ficarem nuas para uma conferência de peso. O episódio, ocorrido quando Cátia tinha apenas 12 anos, teria acontecido na casa de Marlene, que era conhecida por sua rigidez com as jovens assistentes de palco.
“Uma vez, todo mundo dormindo em casa, meia-noite, uma hora da manhã, Marlene ligou para a casa de cada uma, mandou todo mundo ir para a casa dela: ‘reunião aqui agora’. Uma morava lá em Duque de Caxias. Ela morava na Lagoa. Chegando lá, ela falou: ‘agora fica todo mundo pelada que eu quero ver quem está gorda’. Eu tinha 12 anos de idade”, relatou Cátia durante o programa.
Essa não é a primeira vez que ex-Paquitas fazem acusações sobre o comportamento de Marlene Mattos. Recentemente, Bianca Rinaldi, outra ex-Paquita, também falou sobre os momentos de tensão que vivenciou sob a direção de Marlene. Em um episódio do podcast “Desculpa Alguma Coisa”, Bianca descreveu a rigidez e a humilhação pública que ela e suas colegas enfrentavam, frequentemente relacionadas ao controle rigoroso do peso.
“Tive broncas. Claro que eu tive bronca, todo mundo teve broncas. Momentos de humilhação, vamos falar assim, né? Tive, tive algumas sempre relacionada ao peso. Eu acho que uma vez eu tive relacionado ao peso, que não foi legal porque a Marlene sempre expunha. Ela não chegava no particular para falar. Se ela queria falar, ela falava na hora, não importa onde ela estivesse. Hoje a gente sabe que a gente não vai deixar passar. Então eu tive esses momentos assim bons, que eu me senti acarinhada, mas isso não cobre os momentos ruins. Os momentos de muita tensão”, disse Bianca.
Essas revelações têm gerado grande repercussão e levantado discussões sobre os métodos utilizados na indústria do entretenimento infantil nas décadas passadas. As declarações de Cátia Paganote e Bianca Rinaldi lançam luz sobre práticas abusivas e o impacto duradouro que tiveram na vida das jovens que foram expostas a elas.