Após uma extensa fuga que durou quase duas décadas, Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, de 59 anos, foi capturada pela polícia no Paraná. Acusada de um crime chocante, Tânia supostamente assassinou sua filha, Andréa Rosa de Lorena, em 2007, em uma tentativa de obter a custódia de seu neto. O caso, que ganhou notoriedade nacional através de uma reportagem no programa “Linha Direta” da TV Globo, culminou na prisão de Tânia em Marilândia do Sul, onde ela vivia sob uma identidade falsa.
O crime ocorreu em Quatro Barras, na Grande Curitiba, onde Andréa foi asfixiada após um almoço com a mãe e o padrasto, Everson Luís Cilian, que também enfrenta acusações relacionadas ao homicídio. As investigações revelam um trama sinistra onde Tânia e Everson são acusados de estrangular Andréa com um fio elétrico, escondendo seu corpo sob a cama da vítima.
Durante os anos de investigação, a Polícia Civil do Paraná e o Ministério Público encontraram enormes dificuldades para localizar Tânia, apesar de intensas buscas e até mesmo esforços para rastrear suas atividades através de registros de serviços públicos. A persistência das autoridades em perseguir o caso reflete o compromisso em buscar justiça, independentemente do tempo transcorrido.