Na última terça-feira 12, um episódio inusitado chamou a atenção no Sudoeste do Paraná e teve desdobramentos até em Santa Catarina. Um jovem de 14 anos, acompanhado por sua namorada e um amigo, ambos com 13 anos, decidiu embarcar em uma aventura que mais parece roteiro de filme adolescente, mas que trouxe consequências reais e imediatas. O trio se aventurou em uma jornada rumo ao Balneário Camboriú, com o objetivo de participar de um encontro automobilístico, mas a escolha do meio de transporte foi o que tornou a situação excepcional: o carro furtado era nada menos que um VW/Jetta, pertencente ao pai do garoto.
A viagem, que começou em Pato Branco, Paraná, teve um ponto crítico na BR-280, em Rio Negrinho, Santa Catarina, quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interceptou os jovens aventureiros. A revelação do jovem de 14 anos sobre a origem do veículo – furtado do próprio pai – apenas adicionou mais gravidade ao caso. A situação preocupou as autoridades, especialmente porque as famílias dos adolescentes já haviam notificado o desaparecimento de seus filhos na delegacia local, aumentando o drama vivido pelos pais.
A PRF agiu prontamente, entrando em contato com as famílias e com o Conselho Tutelar de Rio Negrinho. Os adolescentes foram encaminhados a um abrigo, sob os cuidados do Conselho Tutelar, onde permaneceram até o reencontro com os pais. Este incidente serve como um lembrete preocupante sobre as decisões impulsivas da juventude, as possíveis consequências de tais atos e a importância da supervisão parental. O episódio também destaca o trabalho integrado entre as forças de segurança e as instituições de assistência social para garantir a segurança e o bem-estar de menores em situações de risco.