Na mais recente atualização sobre a situação da dengue em Maringá, noroeste do Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) anunciou a confirmação de 1.755 novos casos da doença na cidade. Além disso, outros 336 casos estão sob investigação, aguardando confirmação. Este aumento nos números coloca em alerta as autoridades de saúde e a população local, evidenciando a crescente preocupação com a disseminação do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Um indicador importante para medir o risco de infestação do mosquito na região é o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (Lira). O último relatório divulgado em Maringá apontou um risco médio de infestação, com um índice de 2,2%. Este dado é crucial para as estratégias de combate e prevenção à doença, uma vez que orienta as ações de controle do vetor em áreas críticas.
No contexto mais amplo do Paraná, o cenário também é preocupante. Desde o início do atual período epidemiológico, em agosto de 2023, até o momento, o estado já registrou 37.516 casos confirmados de dengue. Além disso, 15 mortes foram confirmadas em decorrência da doença, ressaltando a gravidade do problema de saúde pública enfrentado.
Na última semana, foram confirmadas mortes em três cidades do noroeste paranaense: uma em Mariluz, outra em Paranavaí e duas em Apucarana. Estes óbitos ocorreram entre os dias 11 e 27 de janeiro, evidenciando que a dengue continua a ser uma ameaça significativa para a saúde dos habitantes da região.
As autoridades de saúde continuam a enfatizar a importância da prevenção e do controle do mosquito Aedes aegypti, principal vetor da dengue. Medidas simples, como evitar o acúmulo de água parada, são essenciais para combater a proliferação do mosquito e, consequentemente, reduzir o número de casos da doença. A população é encorajada a participar ativamente dessas ações de prevenção, colaborando com as autoridades de saúde para combater a dengue em Maringá e em todo o estado do Paraná.