A vereadora de Curitiba, Maria Letícia Fagundes, enfrenta acusações judiciais após um incidente de trânsito em novembro. A Justiça do Paraná, sob a decisão do juiz Lourival Pedro Chemim em 15 de dezembro, aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) contra a parlamentar, enquadrando-a nos crimes de desacato e embriaguez ao volante.
O caso ganhou notoriedade quando Maria Letícia se envolveu em um acidente de trânsito. Relatos da Polícia Civil indicam que a vereadora, aparentemente embriagada, colidiu seu carro com outro veículo. Em sua defesa, Maria Letícia alegou que o estado de mal estar era resultado da ingestão de medicamentos, não de álcool.
Contudo, o comportamento de Maria Letícia durante a abordagem policial intensificou as acusações. Conforme o MPPR, a vereadora teria proferido ameaças aos policiais, afirmando que eles “iriam se ferrar” devido à sua posição na Câmara Municipal. Além disso, ela teria insultado os agentes, chamando-os de “covardes”, “lixo” e “assediadores”. A recusa de Maria Letícia em submeter-se ao teste do bafômetro também foi registrada, contribuindo para as circunstâncias que a levaram a se tornar ré nos processos de desacato e embriaguez ao volante.