Entre dezembro e março, o Brasil vive o chamado “Salmon Run”, período marcado pelo fluxo intenso de calouros em busca de moradia nas principais cidades universitárias do país. A fase concentra a maior demanda anual por vagas em residenciais estudantis e revela uma mudança clara no comportamento de estudantes e famílias: a priorização da segurança.
Segundo projeção da consultoria Grand View Research, o mercado brasileiro de purpose-built student housing (moradias desenvolvidas exclusivamente para estudantes) deve movimentar US$ 244,4 milhões até 2030, impulsionado pela migração estudantil e pela profissionalização do setor.
“Escolher onde morar durante a graduação é uma decisão que envolve planejamento financeiro e emocional. A grande virada é que, hoje, a segurança é o principal fator para as famílias, acima até mesmo de preço”, conta Juliana Onias, gerente regional de operações da Share Student Living, referência nacional em residenciais estudantis.
Segurança vira fator decisivo para estudantes e famílias
Com polos universitários concentrados em cidades como São Paulo, Porto Alegre, Campinas, Curitiba e Lajeado, o fluxo migratório aumenta a busca por soluções que reduzam riscos. Nos residenciais estudantis, o pacote de segurança inclui portaria 24h, controle de acesso por tecnologia, monitoramento por câmeras, equipe treinadas para emergências, e estrutura interna que reduz deslocamentos externos.
“Atendemos muitos estudantes que estão morando sozinhos pela primeira vez, e sabemos que a segurança física e emocional impacta diretamente na adaptação, na rotina, no bem-estar e até no desempenho acadêmico”, afirma Juliana.
A profissionalização do setor também tem alterado a dinâmica das antigas repúblicas. “Antes, a república era quase um rito universitário. Hoje, muitos pais simplesmente não cogitam essa opção. Eles buscam previsibilidade, estrutura e um ambiente seguro”, reforça.
Além da infraestrutura de segurança, os residenciais da Share Studant Living oferecem salas de estudo, coworkings, academias, lavanderia, minimercado 24h e áreas de convivência, o que reduz a circulação pela cidade e fomenta redes de apoio entre os moradores.
Muito mais do que segurança física
A saúde mental também se tornou um diferencial competitivo. Todas as unidades da Share incluem acompanhamento emocional e ações comunitárias que facilitam a adaptação dos calouros, um ponto sensível para jovens que estão deixando a casa dos pais.
Para Uma Coimbra, estudante de Nutrição do Centro Universitário São Camilo do Ipiranga, o convívio diário com outros estudantes, proporcionado pelo residencial estudantil, trouxe suporte integral. “É muito especial viver aqui (no Share Butantã), pois você se sente numa extensão da universidade. O ambiente multicultural acolhe, incentiva, e ainda há profissionais preparados para nos apoiar emocionalmente quando precisamos”, conta a estudante.





