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A tradução do ideal – Por Mariana Bileski

XV CURITIBA
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Falamos bastante por aqui sobre descobrirmos quem somos, nosso propósito, sonhos e gostos. Sobre autoconhecimento, autoestima, reflexão. Esse é um caminho eterno, já que sempre nos descobrimos, desencontramos, nos achamos novamente. Aí aparece algo e muda tudo de novo, nos fazendo criar novos conceitos, abrir a cabeça, voltar atrás e trocar de opinião. Normal, é a vida. É uma constante, um exercício diário. E também sempre falamos sobre comunicarmos isso através das roupas. E é aí que está o desafio. Fazer essa tradução do subjetivo, ideal, imaterial para um guarda-roupa, um corpo real, uma rotina, peças, compras, roupas.

A questão é: como traduzir quem você é para suas roupas? Sinceramente, não existe uma fórmula pronta. É uma questão de, dentro do processo de autoconhecimento, realmente se perguntar se gosta de determinada peça de roupa e o porquê. Tentar entender se não adquiriu uma roupa por causa de fatores questionáveis, como: preço baixo, ganhou como presente, alguém te incentivou a comprar e você se rendeu mesmo sem saber se gostava, etc. Caso ame alguma peça, a mesma coisa… por quê?: veste bem, por causa da cor, tecido, estampa, apego emocional, entre outros. E assim por diante. Certamente, serão percebidos padrões, demonstrando seus interesses e desgostos. É bom até listar essas características.            

Na próxima compra, tendo em mente o que te agrada, é interessante buscar tais funcionalidades, mas talvez, expressar de outra forma. Digamos que as peças mais amadas tenham estampas abstratas. Dessa forma, talvez seja legal encontrar outras peças mais lúdicas, que componham com estas peças e montem looks mais artísticos. Entende a lógica? Outro fator importante, mas nem sempre levado a sério, é a importância de obtermos peças básicas e neutras que possam combinar com as mais diferentes que temos. E quando se diz neutro não é branco, cinza e preto. De acordo com o seu estilo, a clássica "camisa branca social", pode ter um tecido de seda e ser nude. O vestido “pretinho básico” pode ser um azul escuro, de tamanho midi. Nada, absolutamente nada é regra e tudo é adaptável. Ao seu estilo e ao seu corpo.           

Assim como mudamos de emprego, de amizades, de ideia, de decoração na nossa casa, é natural que nossas roupas também mudem. Isso é fato tendo como ponto de partida que elas são um reflexo de quem somos. E estamos em constante desenvolvimento. É sábio, então, flexibilizar toda esse borbulhar de ideais dentro de um guarda-roupa compatível e bem pensado. Nada de tendências, “maria-vai-com-as-outras” e opinião fraca. Aqui se espera uma identidade firme e um juízo verdadeiro.           

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