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Prisão de Lula ‘não vai ser aceita com normalidade’, diz Gleisi Hoffmann

XV CURITIBA
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Brasília - A presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gleisi Hoffmann, durante audiência para debater a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo

Admitindo a possibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser preso, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou que uma eventual prisão de Lula "não vai ser aceita com normalidade" pelo partidos e movimentos sociais ligados à legenda e que os responsáveis por uma detenção do petista "vão pagar o preço".

Em discurso durante evento do PT e da Fundação Perseu Abramo na capital paulista, Gleisi admitiu que "querem prender o Lula e é para isso que está caminhando". Ela reforçou que o partido irá até "as últimas consequências" para defendê-lo. "A prisão do Lula não vai ser aceita com normalidade por nós", disse a presidente do partido. "Não é que nós vamos fazer insurreição, grandes mobilizações, mas não vamos aceitar calmamente. Nós vamos resistir." No discurso, a senadora disse que Lula pode ser derrotado, mas que "eles vão pagar o preço na sociedade brasileira e na sociedade internacional."

Partidos

Gleisi aproveitou o discurso para mandar um recado para partidos de esquerda que já lançaram pré-candidaturas ao Planalto. Ela disse que são legítimas as aspirações de Guilherme Boulos (PSOL), Manuela D'Ávila (PCdoB) e Ciro Gomes (PDT), mas que esses partidos têm de entender que as eleições de 2018 não serão uma disputa "com normalidade". Defender o direito de Lula ser candidato é defender a democracia, alegou. "Deixar prender Lula é aprisionar o povo brasileiro."

Gleisi repetiu que a esperança do PT está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF). O partido cobra que a corte julgue as ações sobre condenação em segunda instância e possa rever o atual entendimento, que permite prisão após condenação em segundo grau.

A dirigente negou que o partido esteja pressionando o Supremo. "Eu nunca me senti pressionada quando recebemos juízes, desembargadores e ministros de cortes superiores no Congresso", devolveu. Ela rechaçou a discussão sobre outra candidatura no PT além de Lula. "Falar em qualquer outra possibilidade é jogar Lula para os leões", comentou.

 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasi

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