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Prefeitura confirma primeiro caso de febre amarela em Curitiba

XV CURITIBA
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Foi confirmado o primeiro caso de febre amarela em Curitiba durante uma coletiva de imprensa feita pela Secretaria Municipal de Saúde. O caso foi importado do estado de SP, segundo o Ministerio da Saúide, o Paraná tem quatro casos de febre amarela.

Em breve mais informações

 

 

Quem deve se vacinar contra a febre amarela em Curitiba?
– Quem nunca tomou a vacina e vai viajar para áreas de risco, principalmente regiões silvestres, rurais ou de mata (sitio, chácaras ou fazendas); quem vai fazer trilhas, pesca e acampamentos, trabalho ou turismo nessas regiões ou quem viaja para países que exijam o Certificado Internacional de Vacinação (CIVP).
 – Crianças aos 9 meses de idade (vacinação de rotina).
 
Para quais destinos nacionais a vacina é recomendada?
A lista de cidades brasileiras com recomendação de vacina pode ser consultada em http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/listavacinacaofa.pdf (atualizada em dezembro/2017).
 
Que documentos são necessários para tomar a vacina?
É necessário procurar preferencialmente seu posto de saúde de referência, apresentando documento de identificação e carteira de vacinação.
 
Quem mora em Curitiba e não tem planos imediatos de viajar precisa procurar pela vacina contra a febre amarela agora?
Não. Curitiba é uma área sem recomendação para a vacina pelo Ministério da Saúde, por não apresentar risco de contaminação na cidade.
A partir do dia 19/1, optou-se por um cronograma nas unidades de saúde, visando potencializar o uso das doses ofertadas. Isso porque cada frasco da vacina tem validade de seis horas após aberto.
 
A dose da vacina aplicada nos postos de saúde de Curitiba é integral ou fracionada?
Em Curitiba, a dose aplicada para a febre amarela é a dose padrão, com 0,5 ml. A dose fracionada representa 1/5 da dose padrão, com 0,1ml e foi adotada para campanhas de vacinação emergencial de 76 municípios nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
 
Como emitir o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) para quem vai fazer uma viagem internacional?
Verifique se o país de destino exige a vacina e quais orientações para uma viagem segura. Neste link https://viajante.anvisa.gov.br/viajante/paf_web_frmRoteiroViagem.asp é possível consultar as exigências sanitárias internacionais e se seu país de destino exige o CIVP.]
Após vacinar-se (lembre-se que a vacina contra febre amarela deve ser tomada com antecedência mínima de dez dias antes da viagem.
 
Procure um Centro de Orientação ao Viajante (COV) da Anvisa (o mais próximo dos curitibanos fica na sede da Anvisa dentro do Aeroporto Afonso Pena. Veja a lista completa neste link – http://portal.anvisa.gov.br/centros-de-orientacao-do-viajante). Recomenda-se entrar em contato diretamente com o Centro de Orientação mais próximo para saber precisamente o seu horário de funcionamento.
 
Existem COVs de gestão privada, mas estes emitem o certificado apenas para viajantes vacinados no próprio serviço.
É imprescindível a presença física do interessado maior de 18 anos no Centro, para a assinatura do certificado.
 
No pedido da emissão, deve ser apresentado documento de identidade original com foto e o cartão de vacinação, preenchido corretamente com a data de administração, fabricante e lote da vacina, assinatura do profissional que realizou a aplicação e identificação da unidade de saúde onde ocorreu a aplicação da vacina.
 
Para casos em que a vacinação for contraindicada, o viajante deverá apresentar um Atestado Médico de Isenção de Vacinação, escrito em inglês ou francês (a Anvisa sugere um modelo de atestado neste link – http://www.anvisa.gov.br/hotsite/viajante/certificadodeisencao.pdf).
 
Há contraindicações para a vacina?
Sim, para os seguintes grupos:
  • Gestantes
  • Crianças menores de seis meses de idade.
  • Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imuno-moduladores).
  • Pacientes com neoplasia.
  • Pacientes submetidos a transplante de órgãos.
  • Pacientes com imunodeficiência primária.
  • Pacientes infectados pelo HIV com imunossupressão grave.
  • Pacientes com história pregressa de doenças do timo.
Para pessoas dos grupos em que a vacina é contraindicada, como proceder?
 
É necessário que a pessoa passe por uma consulta médica, em que será feita a avaliação, levando em conta a possibilidade de eventos adversos. Caso o médico autorize a vacinação, deve prescrevê-la.
 
Caso a mulher esteja amamentando bebês menores de seis meses e tenha que tomar a vacina, a amamentação precisa ser suspensa por dez dias.
 
Em crianças, a vacina para febre amarela não deve ser aplicada ao mesmo tempo em que a tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba) ou tetra viral (contra sarampo, rubéola, caxumba e varicela).
 
Como se prevenir da febre amarela?
 
Além da vacinação, é importante combater o vetor (mosquito) que transmite o vírus, da doença; evitar áreas de mata com registros da doença.
 
A febre amarela
A febre amarela é uma doença sazonal, geralmente com aumento de casos entre dezembro a maio.
 
No ciclo silvestre da febre amarela (cujos casos têm sido registrados recentemente no país), a transmissão é feita pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, sendo os macacos os principais hospedeiros e amplificadores. O homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. A transmissão ao ser humano ocorre quando o mosquito que picou um macaco infectado depois pica o homem.
 
No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. Desde o ano de 1942 não há notificação no país de casos de febre amarela urbana
 
Não há transmissão de pessoa a pessoa. A incubação varia de 3 a 6 dias, embora se considere que possa se estender até 15 dias.
Clinicamente, a doença apresenta sintomas em duas fases:
 
1ª Fase – Período de infecção: Em geral, com sintomas mais leves, como febre, calafrios, dores pelo corpo, prostração, náuseas e vômitos, comum a várias outras doenças. Cerca de 90% dos pacientes têm melhora progressiva. Mas o restante, evolue para a segunda fase, que pode aparecer até dois dias depois.
 
2ª Fase – Período tóxica: A febre volta a aparecer e são afetados vários órgãos, normalmente o fígado e os rins. Nesta fase, é provável que as pessoas desenvolvam icterícia (amarelecimento da pele e dos olhos, daí o nome “febre amarela”), urina escura e dores abdominais com vómitos.

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