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Paraná volta ao topo da produtividade em milho e soja

XV CURITIBA
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O Paraná deve voltar a ser o campeão de produtividade na soja e no milho na safra de 2017, de acordo com levantamento sistemático de produção agrícola do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foto: Jonas Oliveira / arquivo / SECS
O Paraná deve voltar a ser o campeão de produtividade na soja e no milho na safra de 2017, de acordo com levantamento sistemático de produção agrícola do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Depois de ficar na sexta colocação no ranking da soja em 2016, por conta da quebra da safra, o Estado deve liderar o rendimento nesse ano, com 3.456 quilos por hectare, contra 3.087 quilos por hectare em 2016. 
 
O Paraná deve superar Santa Catarina (3.431 quilos por hectare) e Minas Gerais (3.206 quilos por hectare). O Mato Grosso deve ficar bem atrás, com 3.146 quilos. A média brasileira é estimada em 3.126 quilos por hectare. Atrás apenas do Mato Grosso, o Paraná é o segundo maior produtor de soja, com previsão de produzir 18,5 milhões de toneladas nesse ano, 9,8% acima da safra anterior, de acordo com a estimativa do IBGE. 
 
Na safra do ano passado, o Paraná perdeu, por conta do clima ruim, cerca de 2 milhões de toneladas de soja, lembra o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Francisco Simioni. “Esse ano as perspectivas são muito boas, com uma previsão de aumento de 10% na produtividade da soja. A colheita está em fase inicial, principalmente nas regiões Norte e Oeste, e o clima tem ajudado”, diz.
 
“O Paraná conjuga alta produtividade com alto volume de produção e de área plantada. Entre os grandes produtores de grãos do País, ele é o que consegue melhor aliar esses dois indicadores”, diz o diretor do centro de pesquisas do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), Daniel Nojima.
 
A alta produtividade no campo no Paraná se deve ao trabalho de mais de uma década de desenvolvimento tecnológico, manejo de solo e água, de pragas, rotação de culturas e zoneamento agroecológico, de acordo com Simioni. “Trata-se de um aperfeiçoamento constante, o que garante aumento da produção mesmo o Paraná não tendo mais fronteira agrícola”, diz Siminoni. 

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