Juan Guaidó volta para Venezuela nesta segunda (04) sob ameaça de ser detido.
O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou, na noite deste domingo (03), que irá participar de manifestações na Venezuela contra a ditadura de Nicolás Maduro.
Guaidó deve chegar hoje (04) na Venezuela, após passar por diversos países da América do Sul em busca de apoio contra o ditador Maduro. Ele já é reconhecido por mais de 50 países como o presidente interino da Venezuela.
“Amanhã voltamos às ruas em toda a Venezuela, às 11 horas. Estamos indo bem porque estamos indo juntos, porque estamos indo com tudo! Vamos Venezuela!”, afirmou.
Tribunal Supremo venezuelano havia, em janeiro, o proibido de deixar o país, somando-se a isso o controle de Maduro sobre o judiciário, os riscos de Guaidó ser detido ao retornar ao país são reais.
Guaidó falou sobre a possibilidade de ser preso. “Se o usurpador (Maduro) e seus cúmplices ousam tentar me deter, será um dos últimos erros que estará cometendo. Deixamos um caminho claro, com instruções claras a serem seguidas por nossos aliados internacionais e irmãos parlamentares. Estamos muito mais fortes do que nunca e não é hora de fraquejar”, disse ele
Ele também agradeceu aos países da América do Sul pelos quais passou. “Agradeço o apoio que nossos países irmãos Colômbia, Brasil, Paraguai, Argentina e Equador nos deram durante nossa turnê internacional. Obrigado a todos os povos da região que nos acompanham nesta cruzada que transcende a esquerda e a direita”.
O assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, respondeu à possibilidade de Juan Guaidó ser preso. “O presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, anunciou seu planejado retorno à Venezuela. Quaisquer ameaças ou atos contra seu retorno seguro serão recebidos com uma resposta forte e significativa dos Estados Unidos e da comunidade internacional”, escreveu Bolton.
Venezuelan Interim President Juan Guaido has announced his planned return to Venezuela. Any threats or acts against his safe return will be met with a strong and significant response from the United States and the international community.
— John Bolton (@AmbJohnBolton) March 4, 2019
Informações do G1.