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Deputado paranaense que votou contra o impeachment foi financiado por Gleisi Hoffmann

XV CURITIBA
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Aliel Machado (Rede), deputado federal pelo Paraná e integrante da Comissão do Impeachment da Câmara dos Deputados, manteve o suspense sobre seu voto até a última hora. Quando chegou o momento crucial, o parlamentar contrariou a orientação de seu partido para votar a favor do impeachment de Dilma Rousseff.

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Na segunda-feira (11) começou a circular nas redes sociais a relação dos doadores de campanha do deputado Aliel. Na lista chamam a atenção as doações feitas pela senadora petista Gleisi Helena Hoffmann (R$ 144.959,00), uma das principais envolvidas na Operação Lava-Jato, e pela JBS Friboi (R$ 100 mil), empresa que é vista pela opinião pública como próxima ao petismo.

Aliel Machado, segundo lembra matéria do jornal “Gazeta do Povo”, era o único deputado paranaense que se mantinha indeciso na Comissão Especial do Impeachment.

Visivelmente nervoso e com um discurso pastoso, Aliel afirmou afirmando que vai “pagar” pelo seu voto. “A emoção hoje toma conta, mas é a razão que ficará na história. Não tenho medo de enfrentar quando tenho razão no meu coração. Voto não”, disse o parlamentar.

Ao final da sessão, o deputado afirmou que continuará “criticando e denunciando o mau uso do dinheiro público pelo governo”, mas que não há preceitos legais suficientes para dar andamento ao impeachment de Dilma Rousseff.

Com o zosicionamento de Machado, o Paraná tem cinco parlamentares que ainda não se posicionaram sobre o impeachment da presidente da República.

João Arruda (PMDB), sobrinho do senador Roberto Requião (PMDB-PR), que tem empregado familiares e assessores na binacional Itaipu, disse que manterá a discrição. “A minha posição vocês só saberão no dia da votação [em plenário]”, afirmou.

Assis do Couto (PDT) disse que o partido terá diversas reuniões ao longo da semana para definir um caminho. “A votação da comissão da Câmara não é baliza”, disse.

Já o deputado Ricardo Barros (PP), contado para assumir um ministério caso o seu partido feche acordo com o governo, manteve a posição de esperar uma ordem nacional da legenda. “Não estou indeciso, tenho minha posição pessoal, mas estou aguardando a posição do diretório nacional do partido”, declarou.

Os também peemedebistas Sérgio Souza e Hermes Parcianello, que também não se manifestaram sobre a questão até então, não foram encontrados pela Gazeta do Povo.

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