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CRÍTICA: ‘Venom’ – Entretenimento sem inovação

Felipe Almeida
5 Min Read

Fomos convidados para assistir, em primeira mão, a nova produção da Sony Pictures, “Venom”,estrelada por Tom Hardy e que estreia nesta quinta-feira (4).

O longa, que conta com a direção de Ruben Fleischer (Zumbilândia), é um dos mais esperados do ano e é um spin-off do Homem-Aranha, não tendo conexão com o super-herói, mas sendo pioneiro do universo dos vilões dos quadrinhos do aracnídeo proposto pelo estúdio.

Não vamos dar spoilers, ok?

Tom Hardy interpreta um jornalista, Eddie Brock, que acaba perdendo seu emprego, sua noiva, sua credibilidade e seu apartamento pela sua obsessão com o poderoso Carlton Drake (Riz Ahmed), responsável pelo Instituto da Vida.

No olho da mídia, Drake faz estudos em busca da cura do cancêr, mas por trás dos panos, o riquinho explora a área espacial e, um de seus foguetes, ao retornar para a Terra, acaba trazendo material alienígena.

A partir daí, o mafioso procura fazer a junção do DNA humano com os simbiontes coletados, fazendo testes com moradores de rua, que acabam morrendo durante os experimentos.

Hardy é chamado por uma das cientistas do experimento para investigar o caso e acaba sendo infectado pelo material, tendo seu corpo fundido com Venom e ganhando habilidades incríveis.

O hospedeiro e o parasita, que compartilham mente e corpo, passam a ter uma conexão única, com conversas ácidos, sarcásticas e com humor.

A produção do vilão da Marvel é sombria e inocente ao mesmo tempo, apostando no sarcasmo e no jeito charmoso de Hardy, mas sem fugir da fórmula hollywoodiana do herói e mocinha.

O diálogo superficial e bobinho – em determinados momentos – entre Hardy e Venom, acaba tirando a sobriedade de certas cenas, não nos prendendo tanto quanto deveriam.

Michelle Williams, que interpreta Anne Wyeing, a ex-noiva do protagonista, poderia ter recebido maior destaque no seu papel, uma vez que a atriz possui em seu currículo a indicação ao Oscar, em 2017, na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel em “Manchester à Beira-Mar”. Porém, parece que o estúdio e o diretor optaram por deixá-la com uma personagem sem sal e sem grandes possibilidades de mostrar a grande atriz que é.

Infelizmente, falta muita química entre Michelle e Hardy.

Os efeitos especiais são bem bacanas, com direito a lutas em CGI, explosões e muitas cenas de ação.

Venom” foca no entretenimento, mas sem inovação, e consegue entregar uma produção boa e voltada aos despretensiosos, porém não acompanhando a tendência atual dos filmes do gênero.

NOTA 6/10.

Assista nos cinemas!

*Tem uma cena pós-crédito!

Sinopse oficial – "Um dos maiores e mais complexos personagens da Marvel se torna o centro das atenções quando Eddie Brock (Tom Hardy) se torna o hospedeiro do simbiótico alienígena Venom. Como jornalista, Eddie vem tentando derrubar o notório fundador da Life Foundation, o gênio Carlton Drake (Riz Ahmed) – e essa obsessão arruinou sua carreira e o relacionamento com sua namorada, Anne Weying (Michelle Williams). Ao investigar um dos experimentos de Drake, o alienígena Venom se funde com o corpo de Eddie e de repente ele tem superpoderes incríveis, assim como a chance de fazer o que ele quiser. Sombrio, distorcido, imprevisível e alimentado pela raiva, Venom deixa Eddie lutando para controlar habilidades perigosas que ele também acha poderosas e inebriantes. Uma vez que Eddie e Venom precisam um do outro para conseguir o que procuram, eles se tornam cada vez mais interligados – onde Eddie acaba e Venom começa?”

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