Água é o liquido mais precioso para a sobrevivência da humanidade.
Desde a pré-história, os povos se instavam perto das fontes de águas limpas para diversas atividades, principalmente para sustentar a prole, garantir e perpetuar a espécie.
Diante dessa enfadonha colocação, sedento (a) leitor (a), havia provocado minha sede, na ultima sexta feira, e comi o que tinha ao alcance das minhas mãos.
Um pacote com crocantes amendoins.
Salgados.
Depois de consumi-los, com certa avidez, fui em busca de um lugar que saciasse a minha sede.
Encontrei um simpático local, chamado Fritz, Cervejaria Artesanal.
É certo que o nome remete à infância, à adolescência e todas as convivências com os imigrantes alemães.
Alegres, sorridentes, especializados em diversas atividades, inclusive a culinária.
Entrei no Fritz, e, ao lado oposto da porta de entrada o que encontro?
Chopeiras enfileiradas numa parede, de onde jorrava … chopp.
Isto mesmo, atento leitor.
Há uma parede onde jorra o precioso liquido com algumas qualificações.
Este fato me deixou surpreso e ao mesmo tempo atrapalhado, pelo inusitado.
Me acomodei numa mesa próxima daquilo e de imediato solicitei ao atento garçon, um copo de chopp.
– E, que seja bem frio para acalmar o calor, resmunguei.
Veio num recipiente de 500 ml, com cor característica e uma espuma que escorria lentamente pela parte externa do caneco.
Tomei aquela chopp em poucos minutos, por vários motivos. O principal deles é que estava com muita sede. Depois pedi outro, de qualidade mais aprimorada.
O primeiro era classificado como Natur – um tipo pilsen de baixa fermentação e maturação prolongada com teor de 4,8.
O segundo, um Klar, também tipo pilsen, com coloração dourada, sabor leve e refrescante, com teor de 4%.
Ainda foi possível degustar mais um, tipo Köelsch, estilo alemão, de alta fermentação e maturação estendida que lhe confere um teor alcoólico mais elevado à 6%.
Entre um copo e outro vieram uns pasteizinhos de eisbein e requeijão cremoso, bem adequados para aquele momento.
Depois, uns kassler, com salsichas, chucrute e batatas fritas.
(O cardápio do Fritz é generoso com vocação para as tradicionais comidas da Alemanha e região.)
Mml. H., e Mme. M.L. me acompanharam nessa poderosa investida ao cair da tarde daquela sexta feira.
Havia uma dupla de músicos tocando algo como “folk” e “country” com melodias que remetiam às imagens dos campos de cevada.
E, as conversas giraram em torno das surpresas da cidade e seus encantamentos neste período de curto verão, do Sul.
E, o Fritz, teve sua origem em Monte Verde, em Minas Gerais, à 1.600 metros de altitude, junto a Serra da Mantiqueira pelos idos de 1.993.
A marca se tornou uma franquia com mais de vinte restaurantes em diversas cidades brasileiras.
Mas a produção de cerveja e chopp é artesanal e segue a Lei da Pureza alemão, datada de 1.516. Apenas três ingredientes: água, malte de cevada e lúpulo.
O Fritz é a primeira micro cervejaria do Brasil a importar o modelo de envase, denominado de Bügelverschlüsse. Consiste numa garrafa de 500 ml e um lacre de porcelana que não requer um abridor. Pode-se consumir uma quantidade de cerveja ( Köelsch e Weizen) e depois guardar o restante. Ao ser aberta, faz um som de estouro semelhante ao da abertura de um champagne.
Fritz Cervejaria Artesanal
Rua Professor Brandão, 135 – Alto da Rua XV
Fone (41) 3155-0088
e-mail: [email protected]
facebook: WWW.facebook.com/FritzCervejariaArtesanalCuritiba
Coluna do Edson Vieira – Um Chopp Original
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